O município de Formiga confirmou 13 casos de arboviroses até o fim da Semana Epidemiológica 13 de 2025, segundo o Informe Epidemiológico nº 5 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde. Do total de casos, 10 são de dengue, 1 de chikungunya e 2 de coinfecção, ou seja, pacientes que testaram positivo para dengue e chikungunya simultaneamente. Não houve registro de óbitos.

Apesar da ocorrência de casos, o município permanece em nível 2 de resposta (alerta) e segue atuando com medidas estratégicas de prevenção, monitoramento e atendimento. A rápida identificação e o tratamento adequado têm sido essenciais para evitar agravamentos e para manter os números controlados, mesmo em um período de alta transmissão, característico do verão e do início do outono.
A Secretaria de Saúde atribui os resultados ao trabalho conjunto da Equipe de Endemias, da Sala de Situação da Dengue, do Comitê de Enfrentamento às Arboviroses (COEs), além das ações de mobilização social e campanhas educativas.
“Desde o primeiro dia do ano, não deixamos a dengue avançar. O trabalho da equipe de endemias, somado à inteligência da Sala de Situação e ao comprometimento do Comitê de Arboviroses, foi decisivo para este avanço. Seguiremos firmes”, afirmou o secretário de Saúde, Wender Oliveira.
Redução na infestação do mosquito
Os resultados positivos também se refletem no controle do mosquito Aedes aegypti. O município registrou uma queda de 58% no Índice de Infestação Predial (IIP), que passou de 8,1% em janeiro para 3,4% em março, o melhor desempenho para o primeiro trimestre desde 2022. O Índice de Breteau também caiu, de 9,0 para 3,7.
A pesquisa, realizada em 1.819 imóveis, revelou que 95,45% dos focos do mosquito estão dentro das residências, o que reforça a importância da participação da população no combate diário aos criadouros.
Ainda assim, bairros como Nova Vista, Vista Alegre e Jardim das Oliveiras apresentaram índices superiores a 25%, o que exige ações intensificadas, como visitas domiciliares, limpeza de lotes e descarte correto de resíduos.
A Secretaria de Saúde pede o apoio da comunidade para continuar enfrentando o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, com atenção especial aos quintais e áreas internas das casas.
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