Redação: Brenda Mota
Arthur Rodrigues, de 22 anos, é um cineasta em formação, natural de Formiga. Desde criança, demonstrou interesse por fotografia e vídeo, tratando a câmera da mãe como um brinquedo e registrando seu entorno por hobby. Em 2023, ao investir em uma câmera semiprofissional, passou a compreender o potencial do registro visual. No ano seguinte, mudou-se para Salto (SP) para cursar Cinema e Audiovisual no CEUNSP e descobriu um universo de possibilidades criativas, especialmente por vir de uma região com poucos profissionais do audiovisual.

Em 2024, durante uma visita à sua cidade natal, produziu com três amigos o curta “O Boi da Cara Preta” – um terror rural sobre dois irmãos que se separam devido à maldição de uma pacata cidade – gravado em Córrego Fundo (MG), realizado sem orçamento e em apenas duas semanas. O filme recebeu ampla circulação nacional, conquistou prêmios em festivais de Salto (SP) e Salvador (BA) e foi indicado ao prêmio de Melhor Filme CEUNSP no Roda Festival. “Foi muito significativo poder levar a cultura mineira para outros estados”, afirma o jovem.
Paralelamente, Arthur atuou em diversos projetos, como assistente de fotografia no videoclipe “Despertar” da banda Violett e no curta “Sob o ralo da rotina” (2025), contemplado pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), além de colaborar como diretor de fotografia e editor em outras produções.
Em novembro, estreia seu novo curta-metragem, “ANICCA” (2025), um terror-fantasia que acompanha Gael, um garoto transformado pela morte do irmão mais velho, em meio à presença do Bicho Papão.
Para Arthur, levantar projetos audiovisuais independentes é um processo complexo e oneroso, que exige da equipe múltiplas funções, planejamento e grande dedicação. Ainda assim, ele considera essa jornada uma das experiências mais significativas de sua vida.
*Com informações de Arthur Rodrigues
























































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