Um homem de 47 anos foi preso, nessa quinta-feira (30), suspeito de mandar matar o atual companheiro da ex-mulher em São Domingo das Dores, no Vale do Rio Doce. O crime aconteceu no dia 15 de dezembro de 2024. A vítima foi socorrida ao hospital e sobreviveu ao ataque. O mandante e outros dois homens, de 43 e 47, foram indiciados por envolvimento no crime.
Segundo a Polícia Civil (PCMG), no dia dos fatos, o homem de 43 anos chegou a um bar acompanhado de outro indivíduo, dirigiu-se ao banheiro e, ao retornar, sacou uma arma de fogo e anunciou que mataria a vítima, de 47. Em seguida, o suspeito efetuou dois disparos, mas a vítima reagiu, entrou em luta corporal com o agressor, o desarmou e realizou dois disparos contra ele. O executor dos tiros iniciais foi preso em flagrante no dia do crime.
As investigações da PCMG foram iniciadas e apontaram que o mandante do crime seria o ex-marido da atual companheira da vítima. Insatisfeito com o novo relacionamento da ex-mulher, ele teria oferecido R$ 12 mil para que a vítima fosse assassinada.
Segundo a polícia, levantamentos revelaram que um terceiro homem estava envolvido. Inicialmente ele foi tratado como testemunha, mas as apurações mostraram que na verdade ele teria participado do planejamento do atentado. Imagens de câmeras de segurança obtidas nas apurações registraram os suspeitos reunidos momentos antes da execução do crime. Após definirem os detalhes, eles seguiram para o bar onde a vítima estava.
Testemunhas contaram ainda que o terceiro envolvido já havia recebido proposta para cometer o crime, mas recusou. No dia do atentado, um dos suspeitos ficou na entrada do bar a fim de monitorar a chegada de outras pessoas e impedir a fuga da vítima. Ainda conforme apurado, o executor e o cúmplice tentaram emboscar a vítima cerca de quinze dias antes da tentativa de homicídio, mas não obtiveram sucesso.
Diante das evidências, nessa quinta-feira (30), a equipe da PCMG cumpriu mandados de prisão contra o mandante e o terceiro envolvido no crime. Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.
Fonte: O Tempo
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