O jovem Gusttavo Gean usou as redes sociais na noite de quarta-feira (5) pra denunciar uma situação vivida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Formiga.

Segundo ele, depois de horas acompanhando a mãe, que sentia fortes dores no local, ele pediu à equipe de enfermagem que ela fosse medicada, mas teria ouvido de uma profissional que a mãe deveria “segurar a onda” até o momento certo da medicação.
A fala da profissional indignou Gusttavo, que gravou um vídeo, que viralizou na cidade, criticando o atendimento e dizendo que já precisou acionar a Justiça por conta dos problemas enfrentados na unidade. Ele também reclamou da inação dos vereadores diante da situação.
“Isso aqui tá uma vergonha, uma palhaçada”, reclamou o jovem.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde se manifestou e enviou a seguinte nota:
Nota da Secretaria de Saúde de Formiga
A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a paciente mencionada encontra-se assistida e acompanhada pela equipe multiprofissional, dentro dos protocolos clínicos e terapêuticos indicados para o seu quadro de saúde. Todas as medicações prescritas foram administradas conforme orientação médica, respeitando intervalos seguros, doses adequadas e histórico de intolerâncias previamente registradas, como no caso do uso de Tramadol.
Durante o atendimento, o acompanhante foi informado de que seria necessário aguardar avaliação médica para verificar a possibilidade de antecipação ou substituição da medicação, uma vez que qualquer alteração terapêutica deve obrigatoriamente ser feita por profissional habilitado, conforme determina a legislação sanitária e o Código de Ética da Enfermagem (Resolução COFEN 564/2017).
Cabe reforçar que nenhum profissional pode administrar medicação sem prescrição médica ou fora do horário terapêutico estabelecido, pois isso configuraria infração ética e risco à segurança do paciente.
Quanto ao ocorrido na unidade, lamentamos que o momento tenha gerado desconforto e exposição. A equipe presente buscou manter postura respeitosa, acolhedora e orientativa, ainda que submetida a elevação de tom e ofensas dirigidas à profissional de enfermagem, situação que não condiz com os princípios de convivência e respeito ao serviço público.
Reiteramos que:
- A segurança do paciente é prioridade absoluta;
- A integridade e o respeito aos profissionais também são valores inegociáveis.
A gestão está à disposição para esclarecimentos presenciais, diálogo transparente e acompanhamento da evolução clínica da paciente, reforçando o compromisso público com o cuidado humanizado e responsável.
















































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