A Santa Casa de Caridade de Formiga recebeu nesta semana, recurso estadual para aquisição de um novo aparelho de ressonância magnética. O equipamento usado na unidade de saúde desde 2016 na unidade de saúde precisou ser vendido após uma decisão da Justiça do Trabalho em desfavor da entidade.
O repasse no valor de R$ 2.650.000, feito na segunda-feira (10), foi indicado por meio das emendas 178501 e 178624 provenientes do Fundo Estadual de Saúde para aquisição de bens permanentes – equipamento hospitalar, por intermédio do deputado estadual, Antônio Carlos Arantes com apoio do prefeito Cel. Laércio Gomes.

Para aquisição do aparelho de imagem, a Prefeitura de Formiga repassará uma contrapartida de R$ 2.727.833,35 totalizando os R$ 5.377.833,35 celebrado pelo convênio.
A Santa Casa iniciará a abertura do processo de compras após o recebimento da contrapartida municipal. De acordo com a gestão executiva, a aquisição do maquinário será feita o mais rápido possível, assim que todo o valor tiver disponível em conta.
Em nota, a Santa Casa agradeceu a todos que interviram por essa conquista e trabalharam em conjunto para garantir o acesso da população a exames cruciais em especial ao secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, ao deputadoestadual, Antônio Carlos Arantes, ao prefeito Cel. Laécio Gomes.
Relembre o caso

A Santa Casa de Caridade de Formiga informou, em agosto de 2024, que o equipamento de ressonância magnética do hospital havia sido arrematado em leilão judicial, por determinação do Juízo do Trabalho de Divinópolis, nos autos do Cumprimento de Sentença nº 0010461-79.2022.5.03.0057. A decisão, ocorrida em 15 de março de 2024, resultou na retirada definitiva do aparelho em setembro do mesmo ano.
O hospital destacou, na época, que o equipamento, adquirido em 2016 com recursos próprios e avaliado em cerca de R$ 4,5 milhões, era essencial para exames de diagnóstico de pacientes internados e também de atendimentos externos. A instituição lamentou o impacto negativo da perda do serviço para Formiga e toda a região.
Segundo a administração, o bloqueio judicial foi consequência de reclamações trabalhistas relacionadas à antiga gestão da UPA Padre Marinho, em Divinópolis. Apesar das tentativas de evitar o leilão, a Santa Casa afirmou que o caso refletia os prejuízos financeiros herdados de gestões passadas.





















































Discussão sobre isso post