Com entrada gratuita e aberta ao público até o dia 18 de outubro, a exposição “A Urgência da Expressão”, em cartaz no Atelier de Arte Maria José Boaventura, segue recebendo visitantes e despertando olhares sensíveis sobre o poder transformador da arte.
Desde sua abertura, em 4 de outubro, a mostra já acolheu visitantes de Formiga, de diversas cidades de Minas Gerais, de outros estados brasileiros e até de outros países, transformando o espaço em um ponto de encontro entre culturas, histórias e aprendizados.

A exposição reúne obras de oito alunas do Atelier, Beth Gouvea, Danuse Bicalho, Júlia Montserrat, Joana Nunes, Maria Vitória Canutto, Marina Corrêa, Rosane Melo e Vera Nardi que, sob a condução da artista e professora Maria José Boaventura, mergulharam em um processo criativo de 20 meses, transformando técnica em expressão e gesto em identidade.
Além do público espontâneo, o Atelier tem recebido visitas de escolas, promovendo momentos de escuta, descoberta e diálogo entre estudantes e artistas. “Cada grupo traz novos olhares e interpretações. É um aprendizado mútuo, eles aprendem conosco e nós aprendemos com eles”, comenta Maria José Boaventura, emocionada com a troca que a mostra tem proporcionado.
As obras transitam entre pintura, desenho, aquarela, colagem e instalação, abordando temas como memórias, afetos, neuroatipias, encantamentos e reflexões sobre o corpo e a vida em constante transformação. A proposta é que cada visitante encontre, nas cores e formas, ecos de sua própria experiência humana.
Com passagens de sucesso pela Casa Palma (Belo Horizonte/MG), “A Urgência da Expressão” reafirma, agora em Formiga, o compromisso do Atelier com a valorização da arte local, o protagonismo feminino e a expressão como caminho de liberdade.
Maria José reforça que a mostra não tem caráter comercial. “Nossos visitantes são convidados a apreciar e interagir com o trabalho das artistas, fazendo do atelier um espaço de convivência e vivência da arte. Aqui, o mais importante é o encontro, entre olhares, emoções e histórias que se cruzam”, explica a artista visual.
“A arte me colocou no mundo e mudou a minha história”, completa Maria José. “E é isso que queremos oferecer a quem nos visita: a chance de se ver e se sentir através da arte.”






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