A partir de agosto, hospitais de todo o Brasil terão que mudar a forma como acolhem pais e mães que sofrem a perda de um bebê.
Entra em vigor a Lei do Luto Parental, sancionada em maio, que cria uma política nacional de acolhimento digno e humanizado após perdas gestacionais, fetais ou neonatais.

A nova lei obriga maternidades a garantir acomodação separada, espaço para despedida, registro simbólico do bebê e presença de um acompanhante durante o parto, mesmo em casos de natimorto.
Também será oferecido apoio psicológico pós-alta, investigação médica da causa da perda e assistência social para os trâmites de sepultamento ou cremação.
Profissionais de saúde deverão ser capacitados e estados terão que promover campanhas de conscientização. O mês de outubro passa a ser oficialmente o Mês do Luto Gestacional, Neonatal e Infantil.
Hoje, esse tipo de atendimento existe em apenas três hospitais no país.
A nova lei busca mudar essa realidade e reconhecer, com respeito, a dor de milhares de famílias que ainda enfrentam o luto em silêncio.
Fonte: Blog do Alison
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