A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), realizou nesta quinta-feira (13) a segunda fase da operação Camarilha, voltada ao combate de uma organização criminosa que operava ilegalmente em diversos estados brasileiros com esquemas de rifas e apostas digitais.
As investigações indicam que o grupo criminoso movimentou aproximadamente R$ 15 milhões entre setembro de 2023 e abril de 2025. O caso é alvo de apuração pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das BETS, instaurada no Senado Federal.

A organização tem ramificações nas cidades de Brasília (DF), Praia Grande (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS), e os investigados poderão responder por organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, contravenção penal relacionada a jogos de azar e crimes contra a economia popular.
As investigações tiveram início em 2023, quando foi identificada a atuação de influenciadores digitais promovendo rifas supostamente vinculadas a títulos de capitalização com fins filantrópicos. No entanto, conforme apontado pelas apurações, os valores arrecadados eram em grande parte desviados para o benefício dos envolvidos e empresas intermediárias.
Durante a ação desta quinta-feira, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dez veículos foram apreendidos. As investigações seguem em andamento para garantir o cumprimento de todas as medidas judiciais expedidas.
Fonte: PCMG
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