Às vésperas do Dia D da campanha de vacinação contra a gripe, previsto para os próximos dias em diversas cidades do país, autoridades de saúde reforçam a importância da imunização e buscam combater a desinformação. Em meio ao avanço do outono — período em que aumentam os casos de doenças respiratórias —, o esclarecimento de dúvidas se torna fundamental para ampliar a cobertura vacinal e proteger a população contra formas graves da gripe.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra o vírus Influenza pode reduzir em até 90% o risco de complicações severas, hospitalizações e mortes. Ainda assim, muitos brasileiros deixam de se vacinar por acreditarem em informações equivocadas.
Confira os 6 principais mitos sobre a vacina da gripe que ainda circulam entre a população:
- “Tomar a vacina causa gripe”
Falso. A vacina é feita com vírus inativados e não provoca a doença. Mesmo em casos em que a pessoa adoece após ser vacinada, os sintomas são significativamente mais leves. - “A gripe não é uma doença grave”
Falso. A gripe pode evoluir para quadros sérios, como pneumonia, especialmente em idosos, gestantes, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas. - “Quem tomou a vacina no ano passado não precisa repetir a dose”
Falso. O vírus Influenza sofre mutações constantes. Por isso, a vacina é atualizada todos os anos, e a proteção diminui com o tempo. - “Crianças não precisam se vacinar”
Falso. Crianças menores de 5 anos fazem parte do grupo de risco e devem ser vacinadas para evitar complicações. A imunização reduz em até 65% o risco de morte por gripe, segundo estudos. - “A vacina enfraquece o sistema imunológico”
Falso. Pesquisas comprovam que a imunização contra a gripe não aumenta a vulnerabilidade a outros vírus respiratórios. - “Não dá para saber se é gripe ou COVID-19”
Falso. Apesar dos sintomas semelhantes, testes rápidos conseguem diferenciar os vírus. O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado.
Além da vacinação, médicos recomendam manter hábitos de prevenção, como lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e evitar aglomerações em ambientes fechados. O Dia D de vacinação é uma oportunidade estratégica para que todos, inclusive os que não fazem parte do grupo de risco, busquem se imunizar e contribuam para conter a circulação do vírus.
Fonte: O Tempo
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