Vítima de envenenamento após comer um ovo de Páscoa, Mirian Lira, de 32 anos, foi extubada na tarde desse domingo (20), conforme a família informou ao portal G1.
A mulher, que vive em Imperatriz, no Sudoeste do Maranhão, estava em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Municipal da cidade desde quinta-feira passada (17).

Ela se comunica e apresenta “boa evolução”, segundo os familiares, apesar de ainda não conseguir movimentar o corpo.
A família conta que Mirian saiu da UTI e foi para a enfermaria na manhã dessa segunda-feira (21).
Ela foi informada sobre a morte do filho Luís Fernando, de sete anos, e sobre o estado de saúde grave da filha, Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, que está entubada na UTI após consumir o ovo de Páscoa.
A mulher chegou a passar mal após ser informada sobre a morte do filho e do estado de saúde da filha, mas está tendo suporte psicológico na unidade hospitalar.
De acordo com o último boletim médico, divulgado na manhã de segunda, a criança continua internada na UTI e apresentou piora clínica, neurológica e hemodinâmica. O hospital informa ainda que a adolescente continua com pressão baixa, mesmo com o uso de medicação.
A Polícia Civil do Maranhão aponta que ciúme e vingança teria levado suspeita a envenenar um ovo de Páscoa e enviar para Mirian.
A mulher foi presa na cidade de Santa Inês na quinta-feira (17). Segundo as investigações, ela não teria aceitado o fim de seu casamento e com o fato de o ex-marido estar se relacionando com a vítima.
Em depoimento na Delegacia Regional de Santa Inês, a mulher confessou ter comprado o chocolate, mas negou tê-lo envenenado.
“Os indícios levam a crer, através de vários pontos investigados, que o crime foi motivado por vingança, por ciúme, tendo em vista que o ex-marido dela é o atual companheiro ou atual namorado da vítima, que foi envenenada juntamente com seus dois filhos”, disse o secretário de segurança do Maranhão, Maurício Martins.
“Há vários indícios que apontam claramente que essa mulher foi a autora do crime. A polícia vai continuar trabalhando para robustecer esses indícios e apresentá-la ao Judiciário, para responder por esse bárbaro crime”, completou.
À disposição da Justiça, a suspeita foi transferida, no domingo (20), para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís (UPFEM). Ela deve permanecer no presídio enquanto ocorrem as investigações.
Fonte: Itatiaia
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