Em assembleia do Sintramfor, ocorrida na tarde dessa terça-feira (11), os servidores municipais de Formiga rejeitaram, por unanimidade, as propostas que o prefeito Coronel Laércio fez para reajustes nos salários e no vale-alimentação. A votação ocorreu logo após o presidente do Sindicato, Natanael Alves Gonzaga, apresentar aos participantes as proposições de 4,77% de revisão salarial geral (sobre o salário pago em dezembro de 2024) e de R$26 para o vale-alimentação.
Os servidores presentes na assembleia manifestaram grande insatisfação ao tomarem conhecimento de que o prefeito manteve os mesmos valores apresentados inicialmente, mesmo após afirmar, durante a reunião do último dia 26 com o Sindicato, que iria reavaliar as propostas. De imediato, propuseram que o Sindicato apresente contra-proposta de negociação da revisão salarial com garantia, em lei, de um novo reajuste em agosto e de R$100 no vale-alimentação, sendo R$50 já, mais R$50 a partir de agosto.

Visando dar continuidade à negociação, o Sindicato formou uma comissão de servidores que vão participar nas próximas reuniões. Nessa quarta-feira, o presidente vai comunicar ao prefeito sobre o resultado da assembleia e solicitar o agendamento de novo encontro para negociação.
Para conhecer os ofícios com as propostas, na íntegra, click aqui.
Servidores decidem
Natanael destacou que mais servidores devem participar das próximas assembleias, pois é durante a reunião que eles podem votar para aprovar ou para barrar as propostas apresentadas ao Sindicato, que atua defendendo e mediando os interesses do funcionalismo junto à Administração Municipal.
Data-base
Também houve discusão sobre a possibilidade de mudança da data-base de revisão salarial geral dos servidores, de janeiro para fevereiro. A mudança é defendida por um grupo que quer reajuste salarial sobre os vencimentos de janeiro. Natanael destacou que a definição por meio de uma lei pode por fim à necessidade de negociar anualmente se o reajuste será feito com base nos vencimentos de dezembro ou de janeiro. A questão não chegou a ser colocada em votação, porém será discutida novamente na próxima assembleia.
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