O homem de 36 anos que sequestrou um ônibus da linha 2290 (Nacional/Belo Horizonte) foi imobilizado pela equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) após ser atingido por um disparo de arma de choque. A reação dos negociadores ocorreu após o suspeito tentar se enforcar com um fio do ônibus depois da liberação do refém.
Conforme o coronel Flávio Godinho, o homem apresentava oscilações de humor. “Após o refém ser liberto, a negociação continuou, ele soltou o fio do ônibus e começou a se enforcar. Nesse momento, o Bope usou de arma de impulso elétrico para imobilizar o homem, então foi feito esse uso de arma não letal, foi retirada a faca da mão dele, agora o sequestrador está sendo algemado e atendido pela equipe do Samu”, detalhou o coronel.
Apesar da tentativa de enforcamento, o homem foi resgatado sem lesões. “Não tem estado grave, não tem lesão, não tem machucado, a arma de impulso causa incapacitação pelo tempo necessário para o policial ter acesso ao homem. Tivemos aqui a melhor tropa que nós temos e fizeram o melhor que poderia ter sido feito”, declarou Flávio Godinho.
Ainda conforme o comandante da Polícia Militar em Contagem, o homem de 36 anos é usuário de droga e fez o consumo de crack antes do sequestro, o que gerava picos de humor. Após ser levado para um hospital da região, o homem será encaminhado para a delegacia.
A identificação do homem e o histórico dele e do ex-casal será feita após o desfecho da ocorrência.
O que diz o Sintram?
“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) confirma que um ônibus da linha 2290 (Nacional/BH), que pertence a uma de suas empresas associadas, sofreu um sequestro hoje pela manhã no bairro Pedra Azul, em Contagem. A ocorrência permanece em andamento. O BOPE está no local e conseguiu há pouco render o sequestrador, que se encontrava dentro do veículo com um refém que, por sua vez, conduziu o ônibus por algum tempo após ser rendido. O motorista e demais passageiros já haviam desembarcado e estão bem.
Sintram e empresa associada direcionaram todos os esforços para o caso e acompanham de perto o andamento da situação, inclusive com presença in loco.”
Fonte: O Tempo
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