A vereadora Joice Alvarenga compartilhou a confirmação de uma importante conquista para a saúde pública de Formiga, MG: uma emenda de R$ 4 milhões destinada à Santa Casa de Caridade para a compra de um novo aparelho de ressonância magnética. O recurso foi assegurado após reunião em Brasília com o deputado federal Odair Cunha, que, segundo Joice, já havia se comprometido em incluir o valor no orçamento federal de 2025.
“Estou muito feliz com o resultado dessa reunião. O deputado federal Odair Cunha é o parceiro número um da nossa Santa Casa e tem trabalhado ao nosso lado na luta pela saúde pública de qualidade para Formiga e região,” declarou a vereadora em entrevista ao Informe Centro-Oeste.
Joice destacou a importância do novo equipamento para melhorar o atendimento hospitalar na Santa Casa, uma instituição que atende desde pacientes em situações de alta complexidade até casos de emergência e internações mais comuns. “A Santa Casa é nossa. Devemos cuidar dela, pois é a porta de entrada para todos, do bebê prematuro ao idoso, da periferia ao centro,” afirmou.
A vereadora agradeceu a confiança dos diretores da Santa Casa, que apresentaram a necessidade e urgência de melhorar o parque tecnológico da instituição, especialmente com a demanda por exames de imagem de alta precisão. Joice ressaltou o compromisso do seu mandato coletivo em garantir que recursos sejam alocados para o funcionamento e aprimoramento contínuo do hospital, que é referência para toda a região.
Equipamento leiloado
A Santa Casa de Caridade de Formiga ficou sem aparelho de ressonância magnética após uma decisão judicial.
A situação foi informada por Myriam Araújo Coelho – Gestora Executiva e por Antônio Monteiro Júnior/ Assessor Jurídico por meio do Ofício nº 164/2024, enviado ao Legislativo no mês de agosto deste ano.
O equipamento foi removido da Santa Casa no dia 15 setembro de 2024. O que resultou na suspensão dos exames de ressonância magnética, prejudicando toda a população do Centro Oeste Mineiro, uma vez que a instituição possui contratos e parcerias para a realização desses exames.
Segundo apurado pelo portal da 93, a decisão judicial trata de ação trabalhista movida por médicos que prestaram serviço à Santa Casa quando a entidade tomava conta da unidade de pronto atendimento da cidade de Divinópolis. Após o rompimento do contrato, vários profissionais entraram na justiça contra a Santa Casa. Muitos deles perderam as ações, porém dois tiveram decisões favoráveis. Um deles com indenização fixada em R$ 600 mil. Por este motivo, foi necessária a penhora do aparelho de ressonância magnética, um dos únicos aparelhos da entidade adquirido, em 2016, com 100% de recursos próprios, ou seja sem recursos públicos envolvidos.
Segundo informações da própria Santa Casa, um novo equipamento pode custar cerca de R$ 4,5 milhões.
Isso é uma iniciativa EXCELENTE.
Mas o aparelho não pode ser de propriedade da Santa Casa. Senão outras ações trabalhistas acabam penhorando novamente, tinha que ser um aparelho de propriedade do Poder Público com comodato gratuito pra Santa Casa. Aí não se correria o risco de futuras penhoras.
O fato de se tratar de verba pública federal já inviabiliza ser colocado como bem da Santa Casa a ser usado (venda) para reparação trabalhista.