Um helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu após auxiliar nas buscas do acidente aeronáutico envolvendo um monomotor no distrito de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. A aeronave levava seis tripulantes, sendo quatro bombeiros, um enfermeiro e um médico do Samu. Não houve sobreviventes.
A aeronave caiu bem próximo ao local da queda do monomotor, conforme divulgou o Corpo de Bombeiros. A equipe havia acabado de atender a ocorrência e aguardava melhoria do tempo. Pouco tempo depois, o helicóptero decolou mas não chegou ao destino final de retorno.
O helicóptero que caiu é o Arcanjo 4. Ele estava desaparecido desde o fim da tarde desta sexta-feira (11).
O porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Henrique Barcellos, informou na manhã deste sábado (12) que, após 12 horas de buscas, a aeronave foi localizada numa Serra Íngreme de Ouro Preto. Os corpos das vítimas foram encontrados próximo aos destroços da aeronave.
Viaturas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros trabalharam no local. As buscas foram concentradas nas últimas informações de GPS enviadas pelo Vsky e ELT, além de triangulação com antena de celular.
Pelas redes sociais, o governador Romeu Zema (NOVO) se solidarizou com a corporação e lamentou a perda das vítimas.
“Lamento profundamente a trágica perda dos quatro militares do Corpo de Bombeiros e de dois socorristas, vítimas de um acidente enquanto cumpriam sua nobre missão de resgate em Ouro Preto. Minha solidariedade e orações estão com os familiares e amigos nesse momento tão difícil”, disse Zema.
Um avião agrícola, de prefixo PS-SLR, caiu na estrada de São Bartolomeu, no distrito de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto da aeronave morreu. O acidente aconteceu na tarde desta sexta-feira (11).
A queda provocou incêndio no local. Até as 16h, três viaturas e o helicóptero da corporação atuavam no combate as chamas. O local foi isolado para o trabalho de perícia.
Segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação da aeronave era considerada normal.
Fonte: G1